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Camille Kachani e Poli Pieratti na Zipper
28 março, 2023 - 10:00 - 29 abril, 2023 - 19:00
A exposição Orquestra Assinfônica Fotossintética é a quarta individual do artista Camille Kachani na Zipper Galeria. Na mostra, de forma inusitada, o artista elegeu cuidadosamente oito instrumentos musicais para trabalhar em seu ateliê, evocando o processo de transformação da natureza. Orquestra Assinfônica Fotossintética reúne mais que esculturas: divaga entre cordas, volutas, estandartes e teclas, onde nascem ramos, flores, folhas e indícios da vida animal e vegetal, preenchendo a galeria com uma filarmônica silenciosa. “É comum pensarmos os conceitos de natureza e cultura como díspares. É sobre a afluência desses dois territórios que se trata a obra do artista libanês radicado no Brasil Camille Kachani e que transborda para a exposição, em cartaz na Zipper Galeria”, diz a curadora da exposição, Ana Carolina Ralston. O conjunto de obras selecionado para a mostra é formado por objetos híbridos, que permitem identificação e conexão com a música, e vivências que investigam as condições originais e primitivas dos elementos naturais. No grande trabalho realizado nesses instrumentos musicais silenciados e reocupados pela natureza, o artista explora materiais e objetos cotidianos, dando a eles novas leituras, redimensionando suas escalas e funções originais. Camille Kachani (Beirute, Líbano, 1963) desenvolve um processo inventivo de possibilidades relacionadas ao processo de transformação da natureza. Suas obras são objetos híbridos, que investigam as condições originais e primitivas dos elementos naturais. Já no projeto Zip’Up é a vez da artista convidada Poli Pieratti exibir um recorte de sua produção realizada ao longo de mais de cinco anos de processo criativo na mostra Submersas. É a primeira vez que esses trabalhos compõem uma mostra. A pesquisa de Pieratti transforma arquivos fotográficos em exercícios de pintura abstrata, utilizando diversas técnicas, como pastel seco, óleo e acrílica. Toda a narrativa da exposição se desenvolve a partir da água, como origem, memória e prática. A exposição conta com a curadoria e texto crítico de Catarina Duncan.