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Instituições de arte que desenvolvem trabalhos focados na luta LGBTQIA+

Conheça três instituições brasileiras que se destacam por sua atuação direta junto à comunidade LGBTQIA+ para promover ações relacionadas às artes visuais e à cultura no geral

por Jamyle Rkain


Neste 28 de junho, Dia do Orgulho LGBTQIA+, o AQA destaca o trabalho de três instituições brasileiras que atuam na linha de frente para promover ações relacionadas às artes visuais e à cultura no geral com foco na comunidade LGBTQIA+.

São instituições que promovem exposições, desenvolvem programas para aperfeiçoamento das técnicas de artistas, oferecem editais e estímulos e que também acolhem pessoas em situações vulneráveis. Seus trabalhos também se preocupam com a pesquisa e a valorização da memória de artistas LGBTQIA+ que tiveram uma importante atuação no meio cultural durante as últimas décadas e que contribuíram muito para a luta.

Museu da Diversidade Sexual

Gabriel Darcin, Autorretrato abril, na exposição Queerentena, no MDS.

Criado pelo Governo São Paulo, o Museu da Diversidade Sexual foi o primeiro equipamento cultural da América Latina voltado à discutir temáticas acerca das pautas da população LGBTQIA+. De acordo com seu documento de criação, o MDS ou Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual do Estado de São Paulo existe para garantir a preservação do patrimônio cultural da comunidade LGBT brasileira, através da coleta, organização e disponibilização pública de referenciais materiais e imateriais; pesquisar e divulgar o patrimônio histórico e cultural da comunidade LGBT brasileira e, em especial, paulista; valorizar a importância da diversidade sexual na construção social, econômica e cultural do Estado de São Paulo e do Brasil; publicar e divulgar documentos e depoimentos referentes à memória e à história política, econômica, social e cultural da comunidade LGBT e sua interface com o Estado de São Paulo.

Casa 1

A Casa 1 é uma conhecida instituição que realiza diversas ações voltadas ao acolhimento da população LGBTQIA+. Um dos braços da instituição é o Galpão Casa 1, que abriga a extensa programação e processos de formações continuadas oferecidos pelo projeto. Durante a pandemia do coronavirus, as atividades migraram para o ambiente virtual e o espaço físico se tornou ponto central na atuação da assistência social para suporte da população LGBT mais vulnerável e população em situação de rua. 

Transarte

Obra de Eduardo Mafea

Conhecida galeria localizada em São Paulo que se destacou por ser pioneira na apresentação de artistas com temática LGBTQIA+, a Transarte (criada em 2013 pela artista Maria Bonomi e pela produtora cultural e fotógrafa Maria Helena Peres Oliveira) anunciou recentemente que mudará o seu status para uma abordagem mais institucional. O Instituto Transarte continuará o legado da galeria, destacando jovens que militam corajosamente nas artes visuais do Brasil e “celebrando as diversas tendências com igual entusiasmo pois há em comum uma forte justeza e o risco profissional das pinceladas ou fotogramas aqui inscritos. Pela astúcia associando poética e plástica”.

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