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Instituto de Arte Contemporânea abre espaço novo depois de 8 meses de espera

Exposição Luzes da Memória apresenta projetos nunca realizados e experimentos inéditos de Antonio Dias, Carmela Gross, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Rubem Ludolf , e do arquiteto, Jorge Wilheim

por Beta Germano
Nova sede IAC
Primeira sede própria do IAC

Imagine quantos ideias um artista tem ou quantos projetos ele esboça para escolher as obras que irão ganhar corpo ser apresentadas em museus e galerias? O Instituto de Arte Contemporânea, presidido pela Raquel Arnaud, tem uma importante missão em seu DNA: preservar cerca de 42 mil documentos e estudos de artistas como Amilcar de Castro, Hermelindo Fiaminghi, Iole de Freitas, Lothar Charoux, Luiz Sacilotto, Sergio Camargo, Sérvulo Esmeraldo e Willys de Castro, Antonio Dias, Carmela Gross, Ivan Serpa, Jorge Wilheim e Rubem Ludolf.

No dia 14 de março deste ano Raquel, sua equipe curatorial e conselheiros previam comemorar mais uma vitória para o Instituto: esta era da data de abertura da primeira sede própria, na Consolação, depois de 23 anos de árduo trabalho pela preservação da memória da História da Arte Brasileira. No entanto, a pandemia do COVI-19 os obrigou a adiar a abertura do espaço e da mostra Luzes da Memória, uma coletiva com curadoria de Marilucia Bottallo e Ricardo Resende, que apresenta documentos e obras montadas pela primeira vez de nomes como Antonio Dias, Carmela Gross, Iole de Freitas, Ivan Serpa, Rubem Ludolf , e do arquiteto, Jorge Wilheim. 

Antonio Dias
Antonio Dias

“Buscamos projetos curiosos não realizados ou pouco vistos. Do Antonio Dias, escolhemos um projeto de revista e duas propostas de performances. Uma máscara usada pelos visitantes traz à tona um importante senador envolvido com o escândalo do Watergate, que resultou na renúncia do presidente Richard Nixon. Na outra ação, proposta por Dias, sugere que o espectador faça uma foto de si na frente de uma parede composta por raios de luz – a impressão é que eles saem da cabeça de quem participar da obra”, explica o curador Ricardo Resende.  Carmela Gross pode fazer  um experimento que sonhava há anos: elaborou duas esculturas dentro das quais projetou vídeos. O projeto de Jorge Wilheim idealiza a transformação da Rua Augusta num boulevard. Gostoso sonhar com estes artistas!

Agente sua visita no site aqui. E atenção: serão permitidas apenas visitas agendadas em grupos limitados de até 5 pessoas!

Antonio Dias
Antonio Dias

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