O Sesc Rio de Janeiro acaba de abrir as portas do Centro Cultural Sesc Quitandinha, trazendo a exposição “Um oceano para lavar as mãos”. A mostra, com curadoria de Marcelo Campos e Filipe Graciano, reúne obras dos artistas negros Aline Motta, Arjan Martins, Ayrson Heráclito, Azizi Cypriano, Cipriano, Juliana dos Santos, Lidia Lisbôa, Moisés Patrício, Nádia Taquary, Rosana Paulino, Thiago Costa e Tiago Sant’ana, ocupando um espaço monumental de 3.350 metros quadrados. Durante seis meses, a exposição será acompanhada por uma programação diversificada e gratuita, que inclui música, cinema, teatro, literatura, atividades infantis, oficinas e um seminário. O Café Concerto do Centro Cultural Sesc Quitandinha, um amplo teatro com capacidade para 270 pessoas, será o local para a programação musical e cinematográfica. Os curadores são todos negros. A curadoria musical ficará a cargo do cantor, compositor, violonista e poeta baiano Tiganá Santana, enquanto a mostra de cinema terá como curador Clementino Junior, cineasta dedicado à difusão da obra audiovisual racializada. O grupo Pretinhas Leitoras, formado pelas gêmeas Helena e Eduarda Ferreira, nascidas em 2008 no Morro da Providência, no Rio de Janeiro, estará à frente das atividades infantis, que serão feitas na Biblioteca do Centro Cultural. Para enriquecer a experiência dos visitantes em relação às obras expostas, serão oferecidas oito oficinas e laboratórios, que ocorrerão nos salões da exposição e nas Varandas. Flávio Gomes, pesquisador do pensamento social e da história do racismo, da escravidão e da história atlântica, será o curador das ações da linguagem escrita, literária e oral paralelas à exposição. Estão também sendo programadas performances com grupos artísticos da região.
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