Kika Goldstein utiliza os primeiros gestos das pinturas rupestres como metáfora para seu próprio recomeço em novo território após migrar para Kuala Lumpur, no continente asiático. As cavernas com paredes e superfícies marcadas por topografias de sedimentos, cederam espaço para a elaboração simbólica de habitantes que ali se abrigavam e se protegiam, ao mesmo tempo em que elaboravam suas cosmologias como forma de compreensão do céu e da natureza que os cercava.
Os primeiros gestos nas paredes das cavernas representam um balbucio, um encontro inicial com o que hoje denominamos expressão artística. Para Kika Goldstein, esses gestos primordiais deram impulso à sua própria experiência de adaptação em um novo contexto cultural e geográfico. As pinturas da exposição são como um sussurro, uma tentativa de capturar a essência de um momento de transição e de descoberta. Sussurros Simbólicos propõe assim uma jornada visual que celebra a capacidade de percepção humana – o primeiro impulso na construção simbólica necessária para compreender como nos relacionamos com a natureza e seus movimentos cíclicos.
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