O studio OM. art, ateliê e espaço criativo de Oskar Metsavaht, é a sede da primeira exposição individual no Rio de Janeiro do artista carioca Zé Tepedino: Segurando um espelho tentei te mostrar o amanhecer. “No meu trabalho, parto de situações e objetos absolutamente reais e que desaguam como um poema visual. Nessa exposição, reúno materiais encontrados na margem entre o mar e a cidade, que estavam com seu ciclo de vida próximo do fim, e que ganham outra perspectiva a partir de rearranjos formais”, explica Zé Tepedino, representado pela Casa Triângulo, de São Paulo.
A obra Postal revela esse processo de Tepedino de encontrar e se apropriar um objeto já cheio de memórias, recompor a peça e reapresentá-la ao público, deslocada de seu contexto. É uma trave de praia que fez a travessia pela costa, de São Conrado ao Jardim Botânico e foi “fincada” no jardim do studio OM. art, como um mastro.
“O postal é um objeto pequeno e portátil que carrega memórias de lugares afetivos , que atravessam o tempo. E essa traves compõem o cenário de muitas praias do Rio de Janeiro, são rasgos na paisagem, linhas verticais de encontro ao horizonte. Elas carregam as memórias de todo seu redor, foram pintadas e esculpidas pelo tempo e testemunha silenciosas do mundo”, completa o artista. Todo esse caminho do objeto, inclusive, foi documentado em vídeo e faz parte da comunicação da exposição.
A delicadeza desse olhar que pousa na matéria e define novos rumos para ela e o mundo é destaque do texto da exposição, assinado por Julie Dumont, em uma espécie de ‘troca de correspondências” com o artista.
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