David Zwirner apresenta uma exposição de novas obras do artista chinês Liu Ye (nascido em 1964), em exibição na galeria de Londres. Esta será a segunda apresentação individual do artista na galeria e a primeira vez que seu trabalho é exibido em Londres desde 2002.
Na exposição – cujo título faz referência lúdica à sinfonia “Naïve and Sentimental Music” de John Adams, de 1999, que por sua vez alude ao ensaio sobre teoria poética de Friedrich Schiller de 1795-1796 – Liu examina o legado artístico da retratística e as possibilidades e nuances formais da superfície pintada, demonstrando uma sofisticação técnica que rivaliza com a precisão na pincelada e na manipulação da tinta dos antigos mestres europeus, como Jan van Eyck e Antonello da Messina. Em um conjunto de telas fortemente iluminadas e de escala íntima, Liu captura algumas de suas influências artísticas e literárias mais duradouras – como Jorge Luis Borges, Vladimir Nabokov e Miffy, o coelho de desenho animado – bem como close-ups semelhantes a retratos de flores das fotografias de Karl Blossfeldt, ao mesmo tempo em que lança um olhar amplo e meta-referencial sobre seu próprio corpo de trabalho pintado. Refinadas e minuciosamente detalhadas em sua feitura, as obras em exibição apresentam uma nova abordagem na prática de Liu em direção a uma forma de retratística que é meticulosa, mas multivalente, introspectiva, mas expansiva.
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