Realizada em parceria com a Galeria Mapa, a exposição apresenta um conjunto de obras entre pinturas, guaches e recortes representativas dos seus 70 anos de produção e investigação da artista acerca das variações cromáticas. O trabalho mais remoto data de 1952, o mais recente, de 2023. A exposição conta ainda com texto inédito da curadora Heloisa Espada.
Na ocasião da abertura será lançada a publicação monográfica da artista, uma co-edição das galerias Gomide&Co e Mapa, e que conta com textos inéditos de Fernanda Lopes, Marcos Moraes, Sultan Sooud Al-Qassemi e apresentação de Luisa Duarte.
Filha de imigrantes libaneses baseados em São Paulo, Farah inicia sua trajetória ainda muito jovem, tendo nas aulas com o artista romeno Samson Flexor (1907-1971) um momento decisivo. Conhecido como um dos pioneiros da abstração no Brasil, Flexor teve influência seminal no percurso da artista em direção ao campo da abstração geométrica. No caso, uma “abstração geométrica lírica”, segundo a expressão cunhada em 1971 pelo crítico e físico Mario Schenberg, para descrever a sensível relação entre forma e cor tecida em sua obra.
Durante uma trajetória de mais de 70 anos, participou de diversos salões de arte no Brasil, França, Itália, Estados Unidos e Japão. Em 2019, suas litogravuras ilustraram o livro de poesia Enquanto estou viva, de Miriam Portela. Em 2021 seu trabalho foi exibido em Acervo em Transformação: doações recentes no Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP. No ano seguinte, participou de Mapa das Mulheres, na Galeria Mapa, São Paulo, Brasil. Com mais de 90 anos de idade, Habuba Farah segue produzindo obras que sintetizam traço e luz; movimento e atmosfera; a poesia e um vocabulário formal geométrico.
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