Vista da exposição “Glottal Stop” de Ilana Savdie na White Cube Nova York – Crédito: Divulgação White Cube
As pinturas de grande escala e intensidade visceral de Ilana Savdie exploram temas como performance, excesso, resistência e transgressão. Em sua individual Glottal Stop, na White Cube New York, a artista apresenta um novo conjunto de obras que investiga o que ela chama de “paralisia frenética” — um estado em que urgência e inércia coexistem em constante atrito.
Ao longo de dez telas, composições mutantes desdobram orifícios, entranhas e outros fragmentos corporais, refletindo a noção de um “eu” instável e permeável. Por meio da justaposição entre elementos abstratos e efeitos de trompe-l’oeil, Savdie desestabiliza o impulso pela ordem visual, preferindo a multiplicação de realidades falsas, identidades contraditórias e narrativas em colapso. A acumulação imagética extrapola o ponto de legibilidade, fazendo ruir a lógica da representação sob o peso do próprio excesso.
Inspirando-se em estratégias de sobrevivência baseadas na dissimulação — como as dinâmicas entre parasita e hospedeiro, ou predador e presa —, as pinturas de Savdie recusam qualquer fixidez ou categorização: elas imitam, zombam, mascaram e fingem-se de mortas.
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