A Galeria Raquel Arnaud abre a exposição A iminência do gesto: da escultura à fotografia da artista Iole de Freitas. Concomitantemente às exposições individuais Imagem como presença no Instituto Moreira Salles, e Colapsada, em pé no Instituto Tomie Ohtake, ambas em cartaz até o fim de setembro, a galeria reúne fotografias concebidas na década de 70 e esculturas recentes. Três exposições que se complementam e percorrem a rica produção de Iole de Freitas. No primeiro andar da galeria se encontra uma seleção de sequências fotográficas que contam a história da fase inicial da artista, em diálogo com sua produção escultórica recente. Imagens fugazes, etéreas e fragmentadas eram capturadas a partir do deslocamento da artista em espaços internos, como seu próprio ateliê. A série Glass Pieces, Life Slices, exibida na mostra Radical Women Latin American Art 1960-1985 é um dos destaques. A partir de espelhos e objetos cortantes, como facas, Iole criava sequências fotográficas que sugeriam a iminência de uma ação. Em suas esculturas mais recentes, Iole imprime movimentos nas chapas de aço inoxidável e parece congelar determinados gestos. Ao mesmo tempo em que sugerem leveza, esses objetos têm pontas finas e afiadas. São delicados e cortantes. Cada escultura tem um tratamento diferente do aço e, portanto, a luz absorve ou reflete de formas distintas. Luz e leveza são temas nas séries Spectro, que captura diferentes ângulos e movimentos do corpo da artista, e Roots, que registra os pés de Iole.
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