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Château La Coste

O Château La Coste é um centro de gastronomia, hotel, vinícola, além de museu a céu aberto dedicado à arte e à arquitetura. O espaço, localizado na Provença, no sul…

por Julia

O Château La Coste é um centro de gastronomia, hotel, vinícola, além de museu a céu aberto dedicado à arte e à arquitetura. O espaço, localizado na Provença, no sul da França, tem uma belíssima vinícola de mais de 180 hectares, mas é visitado por pessoas do mundo todo pela excepcional coleção de obras de arte e pavilhões projetados pelos maiores nome da arquitetura mundial.

Artistas e arquitetos vem sendo convidados a visitar a propriedade e descobrir as belezas da Provença, a região mais charmosa do país. Depois, são encorajados a escolher algum lugar da paisagem que tenham se encantado ou admirado, e depois convidados a criar uma obra para ocupar aquele lugar, com toda liberdade criativa. O Château La Coste é um projeto em transformação, sempre com novas obras e instalações – um Inhotim da França, como muitos chamam, em meio aos campos franceses.

O ARTEQUEACONTECE preparou um roteiro para quem for visitar o local nas férias de verão na Europa, com 5 destaques do complexo.

Separe um dia para visitar o Château La Coste – são muitos prédios e obras a céu aberto, além das atrações gastronômicas e caminhos e paisagens idílicas. O melhor é fazer o passeio a pé, com sapatos e roupas confortáveis para encarar as colinas e vales, os campos de videiras e construções vanguardistas.

Comece sua visita pelo Centro de Arte, projetado pelo renomado arquiteto japonês Tadao Ando. O espaço abriga o centro de informações do complexo, onde você pega seu mapa e se informa do percurso. Além disso, há uma biblioteca, uma loja e um restaurante.

Em volta do pavilhão há obras de Louise Bourgeois (uma de suas aranhas) e de Alexander Calder (um de seus móbiles), que também valem a pena ser visitados.

exposition de Sophie CALLE au Chateau La Coste

No final de um antigo caminho, entre as muitas atrações do centro, encontra-se a mais recente peça adquirida pela coleção, um trabalho da francesa Sophie Calle. Intitulada “Dead End”, a obra foi criada por Calle depois que a artista passou horas caminhando pelo campo: no final da vereda, deparamo-nos com um túmulo. O trabalho é uma instalação e também serve como local de performance no meio dos bosques provençais. O público é convidado a escrever seus segredos mais obscuros e a depositar o papel numa abertura no túmulo, quase como uma caixa de correio.

Seguindo pelo percurso encontra-se a obra de Tunga, “Psicopompos”, de 2011. Imensas esculturas compostas por gigantescos cristais pendurado em balanço com a própria estrutura das instalações, feitas de madeira e metal, ímãs e outras pedras. O campo de árvores é pontuado por várias dessas edificações, marcas indeléveis na paisagem.

Em seguida, não deixe de ver o pavilhão criado e projetado por Liam Gillick. “Multiplied Resistence Screened”, de 2010, é um conjunto de grades coloridas inseridas em uma estrutura prateada geométrica regular e ortogonal, uma espécie de praça coberta no meio da mata. A obra lembra os penetráveis de Hélio Oiticica, mas também evoca portões, fronteiras, prisões e fortificações, já que as grades podem ser movidas de um lado para outro.

O Château La Coste fica localizado em 2750 Route de la Cride, Le Puy Ste Réparade, a poucos minutos da famosa Aix-en-Provence. A entrada para a caminhada de arte e arquitetura custa €15, e o percurso completo dura cerca de 2h (3km).

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