Nos desenhos de max wíllà morais as formas afetam umas às outras, deformam umas a outras num possível contato imanente. Essas relações são desenvolvidas em pequenos polípticos, compostos pela repetição do suporte criando um padrão, que dão movimento à essas interações entre as formas. Ao lado desses trabalhos, é possível ver, nas paredes do Auroras, obras de José Leonilson que apresentam pequenas figurações solitárias ou com alguns poucos companheiros. Os vazios criados pelo artistas, por sua vez, propõem uma nova materialidade e espaços sugestivos.
Curada por Gisela Domschke, a exposição que abre no sábado dia 14 sugere um diálogo entre os artistas, seus gestos simbólicos e a falta de decoro em seus desenhos. No trabalho de ambos os artistas, as formas ocupam espaços irregulares que se mantêm também no limite entre uma figuração sugestiva e formas orgânicas mais ou menos abstratas. Em ambos os trabalhos, os elementos parecem estar sempre em relação entre eles e os dois artistas parecem interessados em explorar os limites e materialidades que suporte do desenho tem a oferecer.
Leonilson e max wíllà morais
Data: De 14 de Novembro até 23 de Janeiro
Local: Aroras
Endereço: Avenida São Valério, 426