Grant Czuj e “Saint Valentine” na Nina Johnson Gallery

Welcome home, son, nova individual com obras inéditas e existentes do artista polonês-americano Grant Czuj e curadoria de Michael Sherman. A mostra aborda as histórias familiares do artista e suas investigações estéticas sobre alienação. Trabalhando com vários objetos e materiais, Czuj constrói um processo indexical da pintura para imitar as táticas de administração e reabilitação dentro do sistema prisional e a repressão nos sistemas de classe, trazendo tanto aspectos tradicionais no processo de pintura quanto respostas emotivas do espectador. Welcome home, son apresenta onze pinturas de várias séries de Czuj, incluindo as séries Left-Overs e Administrator, que incorporam uma variedade de meios, como madeira, fronhas, impressões a jato de tinta, esmalte, tinta látex, borracha, flanela e fios, entre outros. Czuj também introduz uma nova série intitulada Home. Já em Saint Valentine, uma exposição coletiva, são apresentadas novas obras de Francesca DiMattio, Elsa Hansen Oldham, Anna Betbeze e Katie Stout. A mostra reúne quatro artistas e suas relações compartilhadas com vários meios tradicionalmente associados à domesticidade, incorporando elementos de aspereza, sujeira, violência e fisicalidade. O conceito de Saint Valentine refere-se tanto à natureza agressiva de um Valentine (o coração perfurado, o martírio) quanto às suas qualidades açucaradas (romance excessivo, presentes exorbitantes). Em sua prática, Francesca DiMattio adota uma abordagem em camadas e não hierárquica para criar pinturas e esculturas de cerâmica. Manipulando imagens de várias fontes, DiMattio funde abstração e representação sem adotar completamente um estilo específico. Conhecida por suas obras de fibra bordadas, Elsa Hansen Oldham cria delicados bordados cruzados com figuras públicas e religiosas provocativas. Uma forma antiga de decoração impregnada de significado histórico, Oldham revitaliza a prática e conecta culturas usando o bordado como meio de comunicação. Anna Betbeze une visão e tato para criar uma experiência singular. Abandonando a tela e recorrendo à lã como meio, a artista tingi, corta, queima e apara suas superfícies texturizadas, transformando-as em grandes e luxuosos painéis de parede. Katie Stout completa a exposição com a apresentação de novas e importantes obras.