Com a pandemia do Covid-19 ainda gerando incertezas, especialmente no Brasil e nos EUA, centenas de eventos de orgulho foram cancelados. Mas as celebrações continuam online. Além das festas digitais, uma série de exposições traçam a história do orgulho gay, dos desfile e do arco-íris.
1. Salman Toor
O Whitney Museum criou uma mostra digital com obras do artista paquistanês Salman Toor. O artista pinta jovens gays em boates, apartamentos e bares, num espírito que dialoga com Henri de Toulouse-Lautrec. Suas telas, no entanto, aparecem muitas vezes tingidas com tons esverdeados. Na versão de Toor, mas contemporânea, os casais também são retratados tirando selfies na cama ou olhando fixamente para os carregadores de telefone.
2. Mien
O estúdio de design TRNK NY organizou uma exposição online com artistas queer negros. A exposição, com curadoria do co-fundador do estúdio Tariq Dixon, apresenta fotos de Dorian Ulises López Macías e Elliott Jerome Brown Jr, entre outras, e impressões fotográficas serão vendidas em seu site até 30 de junho.A verba da venda das obras será destinada ao Ali Forney Center, que ajuda jovens sem-teto LGBTQ. “As obras de arte são fortes afirmações de sua individualidade., Todas elas se unem para celebrar uma identidade queer compartilhada”.
3.Gilbert Baker
Todos conhecemos a bandeira do arco-íris, certo? Mas você sabe como, onde e por quem esse poderoso símbolo foi criado? O artista americano Gilbert Baker criou a bandeira como um símbolo de esperança em 1978. A bandeira do arco-íris de Baker foi usada para a parada gay de Nova York em 1994, e depois se tornou um símbolo político icônico. A exposição online foi organizada pelo GLBT Historical Society Museum e te curadoria de Joanna Black e Jeremy Prince. A mostra conta com um curta-metragem de Vincent Guzzone chamado Love Gilbert, que documenta os esforços de Baker pelo ativismo pelos direitos dos gays. Como Gilbert disse uma vez: “Quando tudo mais falha, a arte é a arma definitiva”.