Os arquitetos da antiga Iugoslávia estavam situados entre o Ocidente capitalista e o Oriente socialista. Eles respondiam a demandas e influências contraditórias, desenvolvendo uma arquitetura do pós-guerra tanto alinhada com quanto distinta das abordagens projetuais vistas em outros ligares da Europa e do mundo. A arquitetura que emergiu dali – dos arranha-céus no “International Style” aos “social condensers” (condensadores sociais) Brutalistas – é uma manifestação da diversidade radical, do hibridismo e do idealismo que caracterizaram o país. “Toward a Concrete Utopia: Architecture in Yugoslavia, 1948–1980” introduz a um público amplo, pela primeira vez, o trabalho excepcional de arquitetos proeminentes da Iugoslávia socialista.
A mostra explora temas como a urbanização em larga escala, a tecnologia na vida cotidiana, o consumismo, os monumentos e a memória, e o alcance global da arquitetura iugoslava. A exposição conta com 400 desenhos, modelos, fotografias e filmes de diversos arquivos municipais, coleções de família e de museus de toda a região, apresentando obras de importantes arquitetos, incluindo: Bogdan Bogdanović, Juraj Neidhardt, Svetlana Kana Radević, Edvard Ravnikar, Vjenceslav Richter e Milica Šterić. Organizada por Martino Stierli, Vladimir Kulić e Anna Kats, a mostra examina a ampla gama de formas e modos de produção da arquitetura iugoslava em seus múltiplos aspectos.
Toward a Concrete Utopia: Architecture in Yugoslavia, 1948–1980
Abertura: 15/07
Visitação: até 13/01/19; sábado a quinta, 10h30-17h30; sexta, 10h30-20h
MoMA: 11 West 53 Street, Nova York, 10019 (entrada 18 West 54 Street). US$25 (meia US$14)