A incrível artista e ativista Tania Bruguera criou uma série de intervenções ocultas dentro e nos arredores da Tate Modern. O título da intervenção é um algarismo que cresce todos os dias: o número de pessoas que migraram de um país para outro no ano passado, mais o número de migrantes mortos até este ano – indicado a escala brutal das migrações em massa e os riscos envolvidos.
As estatísticas podem parecer anônimas e até assustadoras. Bruguera faz um contraponto a isso ao focar no status de vizinho e o que significa interagir e agir localmente. Ela juntou um grupo de 21 pessoas que vivem e trabalham no mesmo CEP da Tate Modern. Esses vizinhos do museu vão explorar como a instituição pode aprender e adaptar-se à comunidade local. O grupo decidiu renomear a Boiler House da Tate por um ano em homenagem a uma ativista loca, Natalie Bell. Os Vizinhos da Tate (The Tate Neighbours) também escreveram um manifesto pedindo por uma cultura de conexão que aparece quando a pessoa acessa o WiFi gratuito da galeria.
Tania Bruguera: 10,143,111
Abertura: 02/10
Visitação: até 24/02/19;