Não é de hoje que a cantora flerta com o mundo das artes. Já a vimos posando com seu marido, o rapper Jay-Z, no Louvre e com uma pintura raramente vista de Jean-Michel Basquiat para a Tiffany, além dela já ter apresentado obras de David Hammons, Richard Prince, Derrick Adams, Conrad Egyir, Robert Pruitt, e até do brasileiro Emanoel Araújo, em seus videoclipes. Identificamos 3 referências de obras de arte durante os shows da sua aclamada Renaissance Tour, confira:
1. A primeira referência que identificamos nos shows, foi a clara alusão ao quadro renascentista “O Nascimento de Vênus” de Sandro Botticelli: a cantora sai de uma enorme concha, vestida com uma roupa cuja estampa imita os gestos de Vênus na pintura. Além da deusa romana ser símbolo da beleza, a obra também tem tudo a ver com a temática do “novo nascimento” da cantora.
2. Desde o anúncio da capa do álbum Renaissance, onde Beyoncé posa quase nua sobre um cavalo prateado, as comparações com a pintura de John Collier de 1880/98, não pararam de ser comentadas. A obra em questão, aborda a lenda de Lady Godiva, uma personagem que se submeteu a cavalgoar nua por Coventry para que seu marido, Conde da Mércia, abaixasse os impostos. Outra referência provável é a imagem de Bianca Jagger a cavalo na lendária Manhattan Studio 54, uma boate de Nova York cujos maiores frequentadores eram do mundo criativo, como por exemplo o artista Pop-Art Andy Warhol.
3. Ao apresentar “COZY” , Beyoncé performou atrás de molduras prateadas, o que pode parecer uma referência à “Art Is…” de Lorraine O’Grady. A obra consistiu em uma intervenção durante uma parada no Harlem, em 1983, onde O’Grady apareceu com um carro alegórico não autorizado – um caminhão com uma gigantesca moldura. Os artistas que ela havia recrutado pularam no meio da multidão carregando pequenas molduras, convidando as pessoas a posar e a se ver como arte.