Principais exposições para conferir em São Paulo – dezembro de 2024

Das últimas aberturas no MASP à exibição da coleção pessoal de Luisa Strina, confira as mostras que movimentam o último mês do ano

por Diretor
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No MASP, a aguardada “Histórias da diversidade LGBTQIA+” encerra a programação temática de 2024 e ocupa 1.000 m² entre o segundo subsolo e o primeiro andar do museu. Já no CCBB, Flávio Cerqueira apresenta sua primeira individual institucional com cerca de 40 obras. Ainda, obras pouco exibidas de nomes como Leonilson, Marepe, Antonio Dias e Sérgio Camargo integram as exposições “Amostra” na Galeria Luisa Strina e “Sobre Cor” no Espaço Ora.

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Manauara Clandestina, “Building”, 2023 (frame de vídeo). Crédito Mateus Silva

MASP | Três exposições
‘Histórias da diversidade LGBTQIA+” | 13.12 – 13.04.2025
“Serigrafistas Queer: liberdade para as sensibilidades” | 13.12 – 06.04.2025
“Sala de vídeo: Manauara Clandestina”
| 13.12 – 09.02.2025

A exposição “Histórias da diversidade LGBTQIA+” encerra a programação temática de 2024 do MASP, apresentando cerca de 200 obras provenientes de acervos públicos e privados nacionais e internacionais. Organizada em núcleos, a mostra ocupa 1.000 m², distribuídos entre o segundo subsolo e o primeiro andar do museu. A proposta aborda a pluralidade do termo “histórias” no português, abrangendo ficção, não ficção, relatos pessoais e políticos, para construir uma narrativa diversa e polifônica. Desde 2016, as Histórias incluem um catálogo bilíngue e uma antologia em português, com ensaios de seminários internacionais realizados previamente.

Já o coletivo Serigrafistas Queer, que une arte gráfica e ativismo LGBTQIA+ em manifestações e espaços artísticos, possui 56 obras no acervo do museu e participou de exposições como “Histórias da Sexualidade” (2017) e “Histórias de Mulheres, Histórias Feministas” (2019). Agora, o grupo protagoniza a mostra “Serigrafistas Queer: liberdade para as sensibilidades”, acompanhada de oficinas e um catálogo, reforçando sua colaboração com a instituição. Por sua vez, Manauara Clandestina, artista visual e estudante de cinema, ocupa a Sala de Vídeo do museu com trabalhos que abordam a existência travesti e as subjetividades dissidentes brasileiras, combinando performance, moda e registros íntimos.

Flávio Cerqueira, “Avua!”, 2013. Foto: Romulo Fialdini

CCBB | “Flávio Cerqueira – um escultor de significados”
07.12 – 17.02.2025

Marcando os 15 anos de carreira de Flávio Cerqueira, artista representado pela galeria Simões de Assis, a retrospectiva inédita destaca o forte teor narrativo de suas esculturas figurativas em bronze. Inspirado por personagens do cotidiano brasileiro, Cerqueira combina cenas reais e oníricas para abordar questões de classe, identidade, raça e gênero. Com curadoria de Lilia Schwarcz, esta é a primeira exposição individual institucional do artista paulistano, ocupando todos os andares do CCBB com cerca de 40 obras. Entre elas está “O jardim das utopias”, um conjunto de trabalhos projetados para áreas abertas, que busca refletir sobre fontes ornamentais e espaços públicos como cenários de transformação.

Francis Alÿs, Sem título, 1994. Crédito: Edouard Fraipont

Galeria Luisa Strina | “Amostra”
17.12 – 18.01.2025

Em comemoração ao cinquentenário da galeria, “Amostra” exibe pela primeira vez parte da coleção pessoal da galerista, reunindo obras de artistas nacionais e internacionais emblemáticos, incluindo Cildo Meireles, Mira Schendel, Francis Alÿs Fernanda Gomes, Jimmie Durham, Leonilson, dentre outros. Fundada em 1974, a galeria desempenhou papel central no desemvolvimento do mercado de arte no Brasil, e a exposição, com curadoria de Luisa Strina, Kiki Mazzucchelli e Ricardo Sardenberg, lança olhar para esse percurso. A abertura coincide com o lançamento de um livro organizado por Kiki Mazzucchelli e Oliver Basciano, que documenta cinco décadas da galeria mais longeva do país.

Daniel Mello, “Céu sem estrelas”, 2023. Crédito: Estúdio em Obra

Espaço Ora | “Sobre Cor”
01.12 – 01.03.2025

O projeto independente Ora, dirigido por Carollina Carreteiro, inaugura suas atividades com a exposição coletiva “Sobre Cor”, que estabelece um diálogo intergeracional, reunindo figuras consagradas e novas vozes do cenário contemporâneo em um espaço no Centro Histórico de São Paulo. Entre os trabalhos apresentados estão os de Tunga, Hélio Oiticica, Antonio Dias, enorê, Daniel Mello, Lyz Parayso e Lucia Laguna, entre outros. Com obras que adentram diferentes aspectos e dimensões da luz e da cor, a mostra combina os princípios da Cabala Hermética e da Teoria das Cores de Goethe.

Obra de Bruno Dunley. Crédito: Flávio Freire

auroras | Bruno Dunley
08.12 – 23.02.25

Em colaboração com a galeria Nara Roesler, o auroras apresenta individual de Bruno Dunley com uma seleção de pinturas recentes e obras em papel produzidas ao longo da última década. A mostra contempla a trajetória iniciada em 2015, após uma imersão na Serra da Capivara, onde o artista abordou o desenho e a pintura como expressões fundamentais do humano. Nos anos seguintes, Dunley intensificou sua experimentação gráfica, cromática e ótica, especialmente após começar a produzir materiais de pintura de forma artesanal com a Joules & Joules – marca de tinta óleo artesanal –, em 2020.

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