Já que o objetivo da exposição King Pleasure era mergulhar o visitante na vida íntima e pessoal de Jean-Michel Basquiat, a música não poderia ficar de fora. A vida de Basquiat foi desde a infância permeada por música. Quando criança, o Jazz foi uma forte influência vinda de sua família e mais tarde o contato com o hip-hop e o rap o transformaram como artista. Ele chegou a formar uma banda chamada Gray’s Anatomy e produziu um single de hip-hop dos artistas Rammellzee e K Robb intitulado Beat Bop.
Para trazer todo este universo musical para a mostra foram criadas, em parceria com o Spotify, quatro playlists, correspondentes a quatro momentos distintos da carreira do artista. A primeira, Childhood, faz alusão à infância do artista, e traz clássicos como “What A Wonderful World” de Louis Armstrong e a versão de Diana Ross de “Ain’t No Mountain High Enough”. Já a segunda, Studio Life, varia entre o fast jazz de Miles Davis e as guitarras frenéticas de Jimi Hendrix. A terceira, Nightlife, traz um ritmo nostálgico com clássicos de Donna Summer, David Bowie e Parliament. A última playlist, Legacy, conclui a mostra ao som de artistas inspirados por Basquiat como Pusha T, Jay-Z e Mobb Deep.
O AQA reproduziu a playlist Childhood e convida o leitor a mergulhar na infância Basquiat e se deliciar com a maravilhosa seleção musical: