A França e a Itália são os países europeus de maior circulação de turistas que implementam um “green pass” para que pessoas possam acessar museus, academias, restaurantes e outros locais que concentram atividades internas. A iniciativa consiste em uma espécie de “passaporte” para quem já recebeu uma dose de vacina contra a Covid-19 nos últimos nove meses ou que testou negativo para o vírus nas 48 horas anteriores. A medida foi adotada pelos países para manter atividades comerciais e culturais abertas e evitar que uma nova onda causada pelo surgimento de novas variantes prejudique as reaberturas.
Na França, essa medida abarca o acesso a museus, exposições em geral, shows e outras atividades culturais e de entretenimento. Na Itália, o passaporte é requerido para a entrada em sítios arqueológicos, ginásios, teatros, piscinas cobertas e permanências internas de restaurantes, bares e cafés. Na Áustria, uma medida para entrar museus era requisito desde o mês passado. Em outros locais da União Europeia, passaportes similares já eram regra para acessar bares e restaurantes, além de shows. Agora, esses países estudam aumentar o alcance dessa exigência, como a Dinamarca.
De acordo com o El País, já foram mais de 300 milhões de passaportes emitidos em pouco mais de um mês, desde que os governos anunciaram a necessidade de se obter os certificados para a volta à convivência social. Há inclusive a eclosão de uma série de protestos de grupos anti-vacinas, que veem na iniciativa uma forma de forçar a vacinação.
Para obter um certificado, os indivíduos devem comprovar que receberam pelo menos uma dose de uma vacina contra o coronavírus aprovada para uso na União Europeia, recuperada do COVID-19 nos últimos seis meses ou ter resultados laboratoriais negativos em um teste feito nas últimas 48h. Para saber como dar entrada no seu green pass, clique aqui.