A Pinacoteca de São Paulo apresenta a grande exposição coletiva “Mulheres Radicais: arte latino-americana, 1960-1985”. A mostra tem curadoria da historiadora de arte e curadora venezuelana britânica Cecilia Fajardo-Hill e da pesquisadora ítalo-argentina Andrea Giunta e é a primeira na história a levar ao público um significativo mapeamento das práticas artísticas experimentais realizadas por artistas latinas e a sua influência na produção internacional. Quinze países estarão representados por cerca de 120 artistas, reunindo mais de 280 trabalhos em fotografia, vídeo, pintura e outros suportes. A apresentação na capital paulista encerra a itinerância e conta com a colaboração de Valéria Piccoli, curadora-chefe da Pinacoteca.
“Mulheres radicais” aborda uma lacuna na história da arte ao dar visibilidade à surpreendente produção, realizada entre 1960 e 1985, dessas mulheres residentes em países da América Latina, além de latinas e chicanas nascidas nos Estados Unidos. Entre elas, constam na mostra algumas das artistas mais influentes do século XX – como Lygia Pape, Cecilia Vicuña, Ana Mendieta, Anna Maria Maiolino, Beatriz Gonzalez e Marta Minujín – ao lado de nomes menos conhecidos – como a artista mexicana Maria Eugenia Chellet, a escultora colombiana Feliza Bursztyn e as brasileiras Leticia Parente, uma das pioneiras da videoarte, e Teresinha Soares, escultora e pintora mineira que vem recebendo atenção internacional recentemente.
Mulheres radicais: arte latino-americana, 1960-1985
Curadoria: Cecilia Fajardo-Hill e Andrea Giunta
Colaboração: Valéria Piccoli
Abertura: 18/08/18, 11h00
Visitação: até 19/11/18; quarta a segunda, 10h-17h30 (com permanência até às 18h)
Pina_Luz: Praça da Luz 2, São Paulo. Ingressos: R$ 6,00 (entrada); R$ 3,00 (meia)