Mostra em Brasília põe ênfase na história dos mantos Tupinambás

Objetos sagrados e cerimoniais, mantos foram sequestrados pelos europeus no período colonial para fazer parte de coleções da realeza e hoje estão em museus etnográficos

por Jamyle Rkain
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Projeto contemplado com o Prêmio Funarte Artes Visuais 2020/2021, a exposição “Kwá yapé turusú yuriri assojaba tupinambá | Essa é a grande volta do manto tupinambá” abre Galeria Fayga Ostrower, na Funarte Brasília, no dia 16 de setembro e se estende até 17 de outubro. A mostra terá regime itinerante e partirá em seguida para a Casa da Lenha, em Porto Seguro, onde ficará de 28 de outubro a 27 de novembro.

Essa iniciativa se debruça sobre a história dos mantos Tupinambás, objetos sagrados e cerimoniais que foram levados pelos europeus no período colonial para fazer parte de coleções da realeza. Hoje, são onze desses objetos, produzidos entre os séculos XVI e XVII. Eles foram conservados em museus etnográficos europeus. Nunca devolvidos ao Brasil, as peças porém nunca deixaram de habitar o mundo dos Encantados, as entidades sobrenaturais que guiam os Tupinambás.



Desde meados dos anos 2000, Glicéria Tupinambá, da aldeia de Serra do Padeiro (BA), passou a produzir novamente mantos. A mostra conta com obras de Edimilson de Almeida Pereira, Fernanda Liberti, Glicéria Tupinambá, Gustavo Caboco, Livia Melzi, Rogério Sganzerla e Sophia Pinheiro, e curadoria de Augustin de Tugny, Glicéria Tupinambá, Juliana Caffé e Juliana Gontijo, entre fotografias, poemas, desenhos e mantos.

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