As férias ainda não acabaram e bateu um pânico e falta de criatividade sobre como distrair ( e educar) os pimpolhos? Calma! Dando continuidade à programação de “Histórias das mulheres, histórias feministas”, eixo temático que guiou as exposições, palestras, cursos e publicações do MASP em 2019, o museu oferecerá, a partir de 1º de fevereiro, atividades gratuitas para os pequenos.
Os encontros contarão com a presença das artistas Santarosa Barreto, Aline Motta e Virginia de Medeiros – as três tiveram obras presentes na mostra “Histórias feministas: artistas depois de 2000” – e as atividades são indicadas para crianças de 8 a 12 anos e ocorrem sempre aos sábados e domingos, das 14h às 17h. As inscrições devem ser feitas pelo próprio site do museu. Os participantes e responsáveis poderão visitar gratuitamente as galerias do museu.
Eu, você, todos nós: Como eu enxergo o outro? Como o outro me enxerga? Como enxergo a mim mesmo? Através dessas perguntas disparadoras, a artista Santarosa Barreto convida a explorar uma seleção de retratos de artistas clássicos e contemporâneos do Acervo MASP para inspirar crianças a produzirem seus próprios retratos em desenho e pintura. A atividade será conduzida simultaneamente com uma conversa sobre identidade, realizando exercícios com espelhos para desenharem a si mesmas e o outro frente a frente.
Desenhando a minha avó: A partir da criação em desenho de uma avó real ou imaginária, a artista Aline Motta convida mães, pais, responsáveis e filhos a acessar, de maneira sensível, memórias e fotografias de família. Ao partilhar histórias e imagens, cria-se um elo entre o passado e o futuro, fortalecendo o vínculo familiar por afetos e afinidades, seja ele sanguíneo ou não. Solicita-se que os participantes da oficina tragam fotos de sua família.
Do Contra: Contar histórias é um ato mágico, lúdico, ético e terapêutico. Elas são fontes maravilhosas de experiências, meios de ampliar o horizonte da criança e de aumentar seu conhecimento em relação ao mundo interior e ao mundo que a cerca. Nesta oficina, Virgínia de Medeiros investiga o protagonismo feminino na literatura infantil convidando as crianças a desenharem suas histórias. O ponto de partida é a leitura do conto Mariana do Contra, de Rose Sordi. No conto, Mariana é uma menina muito criativa que enxerga o mundo sob seu próprio ponto de vista e o outro lado de todas as coisas.