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Marcius Galan, Regina Parra, Débora Bolsoni e Matheus Rocha Pitta

Pina_Luz, São Paulo

por Julia

A Pinacoteca de São Paulo apresenta ao público do museu pela primeira vez quatro obras incorporadas recentemente à sua coleção. As obras de Marcius Galan, Débora BolsoniRegina Parra Matheus Rocha Pitta ocupam quatro salas (A, B, C e D) contíguas à exposição de longa duração no 2º andar da Pina Luz. Com curadoria do Núcleo de Pesquisa e Curadoria da Pinacoteca, o conjunto propõe um contraponto entre o histórico e o contemporâneo a partir do próprio acervo da instituição.

Na sala A, será apresentada “Seção diagonal (prisma fumê)”2012, de Marcius Galan, que integra uma série de trabalhos nos quais o artista cria ilusões óticas a partir de intervenções em ambientes com linhas traçadas no espaço, combinadas a um jogo cromático e ao uso da luz como elemento pictórico. A obra foi adquirida pelo programa de Patronos da Arte Contemporânea do museu e estabelece um espaço ambíguo e instável, demandando uma inspeção cuidadosa por parte do espectador.

Na sala B, será exposta “Lição de mímese” (2004-2006), da carioca Débora Bolsoni, doada ao museu pelo Iguatemi no contexto da SP-Arte 2017. Considerado um trabalho crucial na trajetória da artista, é composto de várias lousas recortadas em diferentes formatos e emolduradas em madeira, à semelhança de espelhos. Esses espelhos que nada refletem, podem, no entanto, receber desenhos riscados com giz, o que traz à discussão o efeito mimético da arte e sua capacidade de duplicar a realidade.

Já “Chance” (2015-2017), de Regina Parra, também foi adquirida por meio do programa de Patronos da Arte Contemporânea. A obra chegou a ser instalada em meio à Mata Atlântica do Parque Lage e no Parque do Ibirapuera, e agora será exibida na Pina. O trabalho, o primeiro que o museu adquire da artista, traz a frase “A grande chance” em néon vermelho, e apresenta-se como um portal ambíguo podendo tanto ser interpretado como uma promessa quanto uma ameaça.

Por fim, na sala D, Matheus Rocha Pitta apresenta a instalação interativa composta de cubos de concreto, “Primeira pedra” (2015-2016), doada ao museu pelo próprio artista e pela galeria que o representa. Com tamanho ideal para acomodar-se em uma mão e dispostos no chão do espaço sobre folhas de jornal do dia anterior, os cubos são oferecidos ao público não por dinheiro, mas por uma outra pedra: para possui-los, o visitante deve sair do museu e trazer a primeira pedra que encontrar.

 

Marcius Galan, Regina Parra, Débora Bolsoni e Matheus Rocha Pitta
Curadoria: José Augusto Ribeiro, Pedro Nery, Amanda Arantes e Fernanda Pitta
Abertura: 16/02/19, 11h
Visitação: até 17/06/19; quarta a segunda, 10h-17h30 (permanência até 18h)
Pinacoteca: Praça da Luz 2, São Paulo. Ingressos: R$ 10,00 (entrada); R$ 6,00 (meia).

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