Marcia Pastore: Arapuca

Galeria Kogan Amaro, São Paulo

por Julia
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Marcia Pastore investiga a convergência entre as artes plásticas e a arquitetura em sua trajetória. Ela enfatiza as relações poéticas da força e do espaço a partir da interação da matéria com um determinado local e, preenchendo o vazio, a artista evoca a corporalidade de materiais, cria mecanismos e questiona o equilíbrio em uma produção pensada em três atos. É o que ela exibe na exposição Arapuca, apresentada na Galeria Kogan Amaro, com curadoria de Ricardo Resende.

“Não são esculturas como pedras esculpidas, são trabalhos de superfícies, de movimento, de articulações, das engrenagens, dos mecanismos, de organicidade controlada e das relações de corpos no espaço arquitetônico”, explica o curador. “As esculturas, se é que poderíamos chamá-las assim, simulam forças sobre si mesmas”, conclui.

A exposição é dividida em três líricos: memória do gesto, movimento e tensão. Em Arapuca (2020), obra que nomeia a exposição, Pastore tensiona redes de pesca através de cabos de aço, anzóis e lastro de pedra, criando uma arapuca espacial.

Marcia Pastore: Arapuca
Curadoria: Ricardo Resende
Abertura: 15/02/2020, 11h-15h
Visitação: até 21/03/2020; segunda a sexta, 11h-19h; sábado, 11h-15h
Galeria Kogan Amaro: Alameda Franca, 1054, São Paulo. Entrada gratuita

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