MAM Rio lança projeto que discute construção de patrimônio e cultura comum

Fruto de uma parceria da instituição carioca com o Instituto Cultural Vale, projeto terá uma programação com ciclo de conversas, exposição, mostra de cinema e uma publicação

por Jamyle Rkain
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Mae Celina de Xango na zona portuaria da cidade do Rio de Janeiro, Brasil. FOTO: Bruna Prado / Fotos de Terreiro

O MAM Rio anunciou a realização do projeto Legados Vivos, uma iniciativa voltada a promover discussões sobre construções de patrimônio e cultura comum. A ação é fruto de uma parceria da instituição carioca com o Instituto Cultural Vale e terá uma programação com ciclo de conversas, exposição, mostra de cinema e uma publicação. Esse projeto promoverá reflexões acerva do desenvolvimento de culturas material e imaterial, considerando diferentes regiões brasileiras!

Desta forma, o primeiro encontro, que aconteceu nesta quarta-feira, 28 de julho, teve como convidadas Mãe Celina de Xangô (yalorixá e presidente do Centro Cultural Pequena África) e Nadir Cruz (presidente do Boi da Floresta). A mesa de conversa teve mediação da diretora artística do MAM Rio, Keyna Eleison. Esse debate faz parte do ciclo de conversas “Cenas da cultura imaterial”, convida pessoas ligadas tradições do Rio de Janeiro, do Maranhão e de outros lugares do Brasil, com o objetivo de fomentar a troca de “saberes relacionados ao ato cênico em formas de expressão pertencentes a tradições e contextos regionais, racializados, populares e periféricos”, tendo colaboração co Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM). Para participar do ciclo, é preciso fazer a sua inscrição clicando aqui.

Até outubro, todos os meses terão quatro encontros mensais relacionados às atividades do projeto! Nesta quinta-feira, 29 de julho, acontece a mesa com participação de Haroldo Costa (sambista e escritor) e Lauande Aires (ator e pesquisador do boi-bumbá), com mediação de Ubiratã Trindade (coordenador do Núcleo Educativo do CCVM).

A exposição A memória é uma invenção”, vinculada ao projeto, terá abertura no dia 4 de setembro e terá obras das coleções do MAM Rio e de outras duas instituições: o Acervo da Laje (Salvador) e o Museu de Arte Negra e IPEAFRO (Rio de Janeiro). Esta mostra, segundo o diretor artístico do museu carioca, Pablo Lafuente, “pretende provocar reflexões sobre a construção da história, suas narrativas, suas inclusões e exclusões, ao mesmo tempo que propõe um exercício de imaginação, um desafio a inventar outras configurações do comum desde a instituição”.

Por fim, uma mostra de cinema on-line com curadoria de Beatriz Lemos, Gabriel Gutierrez e José Quental acontecerá na plataforma Vimeo a partir de novembro, apresentando diversas produções audiovisuais sobre práticas culturais populares, tradicionais e periféricas.

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