O MASP abre duas novas exposições: “Lucia Laguna: vizinhança”, que ficará no primeiro subsolo, e “Pedro Figari: Nostalgias africanas”, que ocupará o segundo subsolo. São as duas últimas mostras que integram o ciclo de histórias afro-atlânticas, que pautou a programação do museu em 2018.
Reconhecer o legado africano para além do mundo do trabalho, da natureza e do erotismo, como é comum na pintura do modernismo brasileiro, foi uma grande contribuição de Pedro Figari, intelectual, advogado, escritor e pintor uruguaio que ganha exposição no MASP. Ao longo de 63 trabalhos, distribuídas por seis conjuntos temáticos, “Pedro Figari: nostalgias africanas” apresenta as cenas do passado do seu país através de obras que trazem o sempre incerto olhar da memória.
Em paralelo, o MASP abre também “Lucia Laguna: vizinhança”. A mostra é uma seleção de 21 obras da produção mais recente da artista, de 2012 a 2018. Laguna passou a se dedicar à pintura nos anos 1990, depois de se aposentar como professora de língua e literatura portuguesa e latina e se descobriu artista plástica ao frequentar os cursos livres da Escola de Artes Visuais (EAV) do Parque Lage, no Rio de Janeiro. As pinturas de Laguna são inseparáveis do local onde foram feitas: o ateliê-casa onde vive a artista de 77 anos e os arredores do bairro de São Francisco Xavier, zona norte do Rio de Janeiro, que podem ser vistos pela janela de seu estúdio.
Lucia Laguna: vizinhança
Pedro Figari: Nostalgias africanas
Abertura: 13/12/18, 20h
Visitação: até 10/02/19; quarta a domingo, 10h-18h; terça-feira, 10h-20h
MASP: Avenida Paulista, 1578, São Paulo. Ingressos: R$ 35; R$ 17 (meia)