Jaume Plensa (Barcelona, 1955) é um artista de materiais, sensações e ideias. Suas referências abarcam a literatura – em especial a poesia –, a música, a religião e o pensamento. Ele se considera, antes de tudo, escultor, ainda que seu processo criativo tenha transitado por múltiplas disciplinas. Suas obras apelam à condição do ser: sua essência física e espiritual, a consciência de si mesmo e de seu passado, seus códigos morais e dogmas, e sua relação com a natureza. O que não podemos explicar é, precisamente, o que nos explica como pessoas. Seu objetivo não é construir objetos, mas sim desenvolver relações e incluir a todos nelas.
A exposição do MACBA conta com obras desde a década de 1980 até anos mais recentes, em um recorrido que mostra o diálogo que se produz entre as obras que representam a figura humana e as obras abstratas. Esta tensão é o fio condutor que atravessa o conjunto de seu trabalho, um corpo que destaca a força de binômios como leve/compacto, luz/escuridão, silêncio/barulho, espírito/matéria e vida/morte.
Jaume Plensa
Abertura: 01/12
Visitação: até 22/04/19; segunda, quarta, quinta e sexta, 11h-19h30; sábado, 10h-20h; domingo, 10h-15h
Museu d’Art Contemporani de Barcelona (MACBA): Plaça dels Àngels, 1, Barcelona. Ingressos: €10.