A mostra coletiva Histórias feministas, que abre junto com Histórias das Mulheres no MASP, terá duas performances, entre as cerca de 90 obras selecionadas pela curadora Isabella Rjeille.
A primeira performance acontece já na noite de abertura para convidados, na quinta-feira 22 de agosto, das 20h30 às 20h50, e se repete na manhã do sábado 24, das 11h às 11h20, para o público em geral. Ofélia, trabalho da dupla de artistas brasileiras Ana Mazzei e Regina Parra, faz referência à personagem de Hamlet, de Shakespeare. Símbolo de uma feminilidade frágil e irracional, Ofélia se converteu no modelo da mulher “louca”, inspirando a ficcional doença da histeria. Seu trágico suicídio se tornou tema recorrente da história da arte. A performance consiste em uma passeata de mulheres por vários espaços do museu. As 9 performers executarão movimentos que ficam entre o teatro e a manifestação política.
A segunda performance da mostra será Muxeres en mi [Mulheres em mim] [Women in Me], 2019, da colombiana Carolina Caycedo em parceria com as mulheres do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens). A performance, marcada para o domingo, 25 de agosto, das 11h30 às 12h30, terá lugar no segundo subsolo do museu. Carolina Caycedo tem atuado no limiar entre arte e ativismo. Sua produção conta com diversas colaboradoras envolvidas em movimentos de resistência comunitária a impactos ambientais provocados por projetos desenvolvimentistas, como a construção de barragens.
Performance 1: Ofélia, 2018, de Ana Mazzei e Regina Parra
Dia 22 de agosto, quinta-feira, preview
Das 20h30 às 20h50
Dia 24 de agosto, sábado
Das 11h da manhã às 11h20
Performance 2: Muxeres en mi [Mulheres em mim] [Women in Me], 2019, de
Carolina Caycedo e mulheres do MAB (Movimento dos Atingidos por Barragens)
Dia 25 de agosto, domingo
Das 11h30 às 12h30