A Zielinsky abre sua filial paulistana no dia 08 de junho de 2024 (sábado), das 12h às 18h, na Travessa Dona Paula – vila de galerias e espaços relacionados à arte, em Higienópolis, em São Paulo. A mostra de inauguração é “Fragmentos da memória”, do artista Claudio Goulart (1954-2005), cuja produção se desenvolveu em Amsterdã, na Holanda, onde viveu por mais de 30 anos, e faleceu por complicações causadas pela AIDS. A curadoria fica a cargo da pesquisadora, doutoranda em Artes Visuais (PPGAV-UFRGS) e investigadora da obra de Goulart Fernanda Soares da Rosa.
A mostra é uma parceria com a Fundação Vera Chaves Barcellos, instituição privada e sem fins lucrativos, que desde 2015 é responsável pela salvaguarda do acervo do artista. Por conta das enchentes ocorridas no Estado do Rio Grande do Sul, parte do valor arrecadado será encaminhado para o Instituto Cultural Floresta – ICF (https://institutoculturalfloresta.org.br/).
Com o intuito de resgatar a trajetória e a obra de Goulart, a mostra propõe um olhar atento à produção desse importante artista que, mesmo com projeção internacional, é pouco conhecido no cenário brasileiro. A exposição parte da íntima relação de Goulart com a memória, temática que atravessa sua produção e se faz presente em imagens apropriadas e de referências históricas, bem como em fragmentos de paisagens por onde passou e habitou. “Por meio de uma variedade de meios expressivos, como fotografias, vídeos, performances, instalações, projetos de arte postal e livros de artista, Goulart embarca em experimentações que despontam como artefatos para rememoração. Suas obras são marcadas por uma poética que critica de forma incisiva a visão eurocêntrica da arte e da sociedade latino-americana”, afirma Fernanda Soares da Rosa no texto de apresentação da exposição.
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