O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS.SP), instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, inaugura a exposição coletiva VOLTO AO JARDIM, com trabalhos de Carla Fonseca, Julia Bac, Lidia Lisbôa, Nathalie Nery, Paula Scavazzini, Yasmin Guimarães, artistas brasileiras emergentes, que exploram a conexão com a natureza e a beleza dos jardins, proporcionando reflexões sobre tempos incertos e os encantos naturais da vida. Sob curadoria de Simon Watson, a abertura ocorre no dia 5 de agosto – sábado, às 11hs. A mostra, com título mencionado na música de Cartola As Rosas não Falam, reconhecida amplamente na versão gravada por Beth Carvalho, inclui estrofe que conduz o conceito da exposição:
“Volto ao jardim,
Com a certeza que devo chorar,
Pois bem sei que não queres voltar,
Para mim,
Queixo-me às rosas,
Que bobagem as rosas não falam,
Simplesmente as rosas exalam…”
“As obras das artistas podem ser compreendidas como mensagens de envolvimento com o mundo natural, de belos jardins e esperança em tempos incertos. E, como na música, esta é uma exibição com sensações doces e amargas. Sendo expostas no inverno, está diretamente ligada aos ciclos da vida, aos finais e recomeços: uma metáfora de nascimento e renovação, bem como um gesto de abraço ao equilíbrio da natureza”, discorre o curador.
A exposição ocupa dois espaços distintos nas instalações do MAS.SP: uma das salas de exposições temporárias e os jardins internos do claustro. Todos os trabalhos estão sendo criados pelas artistas on-site, no MAS.SP e, desta forma, dialogam com esse exemplar do Patrimônio Histórico Brasileiro. A instituição está instalada em uma área pertencente ao Mosteiro da Luz, da Ordem da Imaculada Conceição – Congregação das Irmãs Concepcionistas, circundado por jardins e um chácara conventual. O prédio é um exemplar raro de arquitetura histórica colonial do Brasil. VOLTO AO JARDIM é uma jornada de contemplação que abraça os ciclos da vida, simbolizando o nascimento e a renovação. A exposição celebra o talento e a criatividade de seis artistas mulheres brasileiras emergentes, cujas obras revelam uma profunda conexão com a natureza e a harmonia do mundo natural.
“O Museu de Arte Sacra é constantemente reavivado por seus visitantes e por artistas contemporâneos que fazem trabalhos on-site, que dialogam com a tranquilidade do local, ao mesmo tempo em que trazem uma nova perspectiva sobre nossos tempos”. Simon Watson
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