A Central apresenta a mostra “Vazio e dilúvio”, de Marilia Furman, no sábado,17 de agosto. A primeira individual da artista no Brasil tem curadoria de Deyson Gilbert.
Ao longo de sua produção, Marilia Furman vem levantando questões sobre o caráter de crise e colapso iminente do sistema de produção de mercadorias (ou, capitalismo tardio). Seja por meio de apelos à sensibilidade imediata através de mecanismos que colocam matérias-primas como vidro, parafina e gelo em conflito; seja através da apropriação e desvio de significados de objetos e imagens, a artista busca moldar estruturas de violência e dominação social. Nos últimos anos, Furman se voltou principalmente para uma discussão da conjuntura política brasileira, com trabalhos que recorrem a símbolos nacionais, militares e elementos visuais da indústria cultural do país, tratando tal cenário como parte de um fenômeno global de intensificação violenta da desintegração social e destruição material.
Vazio e Dilúvio aborda criticamente esses fenômenos, assumindo a alegoria do dilúvio como elemento norteador de suas reflexões e trabalhando com imagens de excesso e de sobras da superprodução simultaneamente. Os trabalhos apresentados articulam elementos de guerra, violência, desenvolvimento técnico e cultura de massa e catástrofe climática.
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