“Tudo estava coberto de gesso – as paredes, os pisos, o teto – e a primeira vez que o vi, ele mesmo era uma múmia egípcia ambulante, totalmente branca, coberta de gesso branco”, lembrou Barbara Chase-Riboud, nascida na Filadélfia, sobre sua visita em 1962 ao estúdio de Montparnasse do escultor suíço Alberto Giacometti. Foi o primeiro encontro entre dois expatriados de diferentes gerações, que haviam feito de Paris seu lar. A última vez que se encontraram foi em Milão alguns anos depois, pouco antes da morte de Giacometti. The Encounter: Barbara Chase-Riboud/Alberto Giacometti explora o terreno comum entre dois escultores que buscaram inspiração no passado para reimaginar a arte de seu tempo. Em suas esculturas, tanto Chase-Riboud quanto Giacometti retornaram repetidamente à forma humana. Giacometti frequentemente começava com argila, modelando suas obras à mão antes de fundi-las em gesso. Chase-Riboud, que também se tornou uma aclamada poetisa e romancista, preferia o antigo método de fundição em cera perdida para suas esculturas em bronze, combinando-as com fibras trançadas e entrelaçadas, lã ou seda. Esta exposição inclui cinco esculturas de gesso (que estão viajando para os Estados Unidos pela primeira vez) da icônica série Femmes de Venise (Mulheres de Veneza), feitas por Giacometti para a Bienal de Veneza de 1956, juntamente com obras de toda a carreira de sete décadas de Chase-Riboud. Suas primeiras esculturas em bronze, como The Couple (1963), aparecerão junto com outras obras da década de 1970, incluindo All That Rises Must Converge (1973), incorporando a ideia de Chase-Riboud de que “a escultura não deve ficar parada”.
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