A Galeria do Parque apresenta a exposição coletiva Tempo Imenso, que conta com as participações de Felipe Cohen, Laura Vinci, Lucas Arruda e Paulo Pasta, com texto crítico elaborado por Taisa Palhares. Essa seleção de artistas elabora um comentário em torno das temáticas do tempo e da perenidade do olhar, convidando os visitantes a uma apreciação atenta e minuciosa. Os artistas, que trilharam seus caminhos em períodos distintos, estabelecem um diálogo entre suas obras que nos proporciona a oportunidade de reexaminar a história da arte contemporânea brasileira em relação à produção cultural atual, permitindo uma compreensão mais aprofundada de suas características e significados.
Danilo Oliveira ocupa a parede do Projeto 280×1020 com seu Museu Total, que consiste em uma grande instalação com uma variedade de objetos, colagens, montagens, desenhos e pinturas. A instalação busca estabelecer conexões diretas com a história da arte enquanto apresenta objetos que perderam sua utilidade, seu valor ou foram substituídos, mas, de todo modo, desapareceram. Assim, Danilo Oliveira lança uma provocação sobre a relação que as pessoas têm com as coisas. A exposição está repleta de informações breves sobre diversos assuntos, destacando suas relações históricas, assim como outras informações curiosas.
A sala Gabinete recebe, de forma póstuma, a produção da artista mato-grossense Deborah Paiva. Paiva emergiu no cenário artístico no início dos anos 1990, com a pintura como sua principal forma de expressão, explorando os princípios da imagem e da materialidade dentro dessa linguagem. A partir dos anos 2000, as paisagens da artista deram lugar a um universo poético que orbitava em torno da representação da figura feminina. A exposição A liberdade é azul apresenta obras produzidas pela artista entre 2010 e 2021. Apesar de não serem ostensivas, essas obras não deixam de abordar as questões inerentes à prática da pintura, revelando notas biográficas em um ambiente delicado, onde figuras femininas se inserem em atividades diárias, como nadar, comer, ler, passear ou ir à escola. São retratos de jovens que não mostram seus rostos e, de certa forma, sempre parecem estar sozinhas, imersas em cores que sugerem intimidade e nos fazem cúmplices desses momentos.
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