Detalhe da obra de Rafaela Foz – Divulgação
A vastidão da obra de Cruz e Souza, poeta simbolista brasileiro, filho de escravos, que se tornou intelectual engajado na causa abolicionista do século XIX, revela seu múltiplo universo de possibilidades, como o pessimismo, a sinestesia e o rigor formal, mas também elementos particulares como a presença da cor e a temática social, direcionando o apreciador de sua obra para caminhos que expressam sentimentos simbióticos – referências do curador convidado, Henrique Menezes, para exposição “Sob a febril agitação de um pulso”.
A mostra apresenta obras dos artistas visuais Jesus José (GO), da fluminense Shay Marias (RJ) e de Rafaela Foz (SP), e percorre as diversas visões do cotidiano e os entrecruzamentos culturais, com trabalhos que fazem das cores preto e branco, contraste e vibração, por vezes plurais e desafiadoras, em meio à uma figuração que evoca a atmosfera noturna mística e reflete sobre o existencialismo da poesia simbolista, com sensibilidade para os aspectos contemporâneos que modificam a dinâmica das relações humanas.
Entre colagens e pinturas, e com soluções impecáveis de suportes, “Sob a febril agitação de um pulso” amplia o projeto da WG galeria, ao abrir seu espaço para que, desta vez, três artistas não representados pelo local, sejam os protagonistas. A exposição fica em cartaz até o dia 25 de outubro.
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