Para celebrar seus 50 anos de carreira e 70 anos de idade, o pintor e gravador Sergio Fingermann realiza a exposição Imagens malabares de uma obra gráfica, no Museu Lasar Segal, na Vila Mariana. A mostra apresenta 45 obras que sintetizam o percurso do paulista ao longo das cinco décadas da sua trajetória como um artista inquieto e questionador das bases – percurso por onde está assentada a experiência da sua criação artística na época contemporânea. A exposição estará aberta ao público de quarta a segunda-feira, das 11h às 19h, com curadoria do crítico Giancarlo Hannud, professor de História da Arte.
Durante a mostra, os visitantes podem observar obras de uma extensa produção de gravuras em metal, desenvolvidas desde a metade dos anos 1970 – período de produção artista de Fingermann que é marcado por técnicas água-forte e água-tinta e de desenhos que dialogam com a temática de suas gravuras e suas pinturas. Através das suas obras, o Sergio aposta na construção de uma obra fundada em uma subjetividade lírica, que dialoga com a história da arte e a contemporaneidade. Nelas, ele incentiva o observador a refletir sobre o que está em cena, no palco ou sobre o que a encenação encena. Muitas vezes em seus trabalhos, o artista faz uso de cadeiras, cortinas, andaimes, escadas e luas que reaparecem e se combinam entre si, criando um território para o sonhar.
“A gravura é uma técnica que tem a peculiaridade de provocar a reflexão sobre a construção das imagens, pois ela é feita por sucessivas gravações em uma chapa de cobre, construindo um jogo de tramas e hachuras que cria sensações de sombras e luzes. Com uma produção de desenhos, pinturas e gravuras articuladas entre si, busco a criação de uma identidade poética utilizando signos do teatro, lembranças afetivas e observações do real para construir um mundo de lirismo”, explica Sergio.
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