“Saquarema” de Mulambö na Portas Vilaseca Galeria

Detalhe da obra de Mulambö. Imagem: Divulgação / Cortesia Portas Vilaseca Galeria

A Portas Vilaseca tem o prazer de apresentar “Saquarema“, nova individual do artista Mulambö, que será inaugurada no dia 24 de setembro, terça-feira, a partir das 17h00, na sede da galeria no Rio de Janeiro (Rua Dona Mariana, 137 – casa 2 – Botafogo).

Com texto crítico de Tiago Sant’Ana, a exposição reúne cerca de 30 obras que surgem da profunda conexão entre Mulambö, sua família e a cidade de Saquarema, em especial a Praia da Vila, onde o artista vive e trabalha. Explorando temas como memória, tradição e coletividade, sempre em diálogo com o mar, a fé e o ambiente presentes nesses trabalhos e histórias, “Saquarema” afirma Mulambö como um artista enraizado em um território ao mesmo tempo físico e simbólico – fundamental e estruturante para a trajetória do artista e de sua família.

Cinco anos após sua primeira individual, Mulambö se apresenta de maneira mais crua, pessoal e aberta, mas também com leveza e honestidade.  Neste sentido,  a exposição transmite a sensação de um mergulho profundo nas águas verde-atlânticas do mar da Praia da Vila.

Ocupando dois andares da galeria, “Saquarema” apresenta, em seu segmento inicial, pinturas, fotografias, esculturas e objetos que evocam o visual, as pessoas e as situações associadas ao cotidiano do artista. No mesmo espaço, um grande mural reúne símbolos e referências que remetem aos afetos e encontros coletivos vinculados ao tecido social da Praia da Vila.

No terceiro andar, a expografia adota uma abordagem instalativa, aludindo às tradições caiçaras, como a produção artesanal de redes e a transmissão oral de saberes. No centro do espaço, uma imponente canoa centenária materializa essa memória coletiva, reforçando a conexão com as práticas ancestrais da comunidade.

No texto crítico que assina para a mostra, o artista visual e curador baiano Tiago Sant’Ana comenta: “‘Mulambö em ‘Saquarema’ abre um novo capítulo dentro da sua poética, em que dá atenção de maneira especial ao cotidiano, às cenas miúdas e às pessoas que o ensinam a usar a correnteza ao seu favor”.