A exposição do pintor surrealista Roberto Matta conta com cinco pinturas criadas pelo artista entre as décadas de 1970 e 1990. Nascido em Santiago, Chile, em 1911, Matta se tornaria um membro influente do movimento surrealista, associando-se a figuras como André Breton na década de 1940. O interesse inicial de Matta em dar forma visual ao que ele chamava de “morfologias psicológicas” foi transformado pela Segunda Guerra Mundial, pela Guerra Fria e pelo golpe de Augusto Pinochet em 1973, no Chile. Esses eventos e suas consequências catalisaram Matta a adotar uma abordagem mais política orientada à pintura. O artista disse uma vez: “Acredito que, antes de tudo, precisamos de uma imagem da sociedade, uma imagem da economia, para nos ajudar a ver onde estamos. Assim como precisamos nos referir a mapas para nos localizar no espaço, temos que encontrar uma maneira de retratar nossa posição na história.” A apresentação das obras de meio e fim da carreira de Matta em Palm Beach, pela Pace, lançará luz sobre seu estilo maduro. Através de sua visão única e imaginativa, o artista explorou grandes questões relacionadas às origens da consciência humana, ao curso da história humana e à composição de vastos universos desconhecidos além da Terra. Frequentemente citado como uma influência crítica no desenvolvimento da New York School, Matta combinou figuração e abstração para explorar temas espirituais e fantasiosos relacionados à interioridade humana e paisagens cósmicas. As pinturas incluídas nesta exposição refletem sua habilidade em iluminar cenas bidimensionais com um senso de movimento dinâmico e profundidade ilimitada.
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