Serão apresentadas 7 telas, 18 assemblages e 3 grandes totens.
A obra de Kboco é uma fusão de símbolos de culturas diversas, incluindo hindu, budista, egípcia antiga, e das culturas urbanas brasileiras contemporâneas. A exposição destaca a importância do espiritual como conteúdo na arte abstrata, evocando sentimentos, emoções e o imaterial.
Suas obras são descritas como misteriosas e familiares, evocando totens, monumentos arcaicos e objetos esotéricos, que conectam o observador a outras dimensões e entes mágicos.
“O teórico croata da imagem, Krešimir Purgar, observa que a vontade de abstração não é uma característica da arte moderna, embora artistas de vanguarda, no início do século XX, tenham produzido arte abstrata e escrito sobre ela”, pontua a curadora Ana Avelar, que em seu texto crítico, destaca que a obra de Kboco se estabelece na materialização de algo indizível e sem correspondência no mundo dos fenômenos: “Entre a dimensão ritualística da magia e a experiência urbana, suas obras evocam símbolos de culturas diversas enquanto criam outros. A arte de Kboco reúne símbolos de procedências múltiplas e utiliza a técnica de remixagem para criar um léxico visual único”.
A exposição “Quentchura” promete ser uma experiência imersiva que apaga hierarquias entre tempos, agentes e culturas, apontando para a essencialidade do sagrado em nossa existência. O título da exposição, “Quentchura”, combina a ideia de calor com a gíria carinhosa “tchutchuca”, difundida pelo funk carioca no início dos anos 2000, refletindo a mixagem cultural e a ebulição criativa da obra de Kboco.
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