A galeria Verve inaugura “Posesión”, primeira exposição individual do artista cubano Carlos Martiel no Brasil. Com abertura no dia 24 de Agosto de 2024, a mostra conta com obras inéditas produzidas especialmente para o contexto brasileiro e texto crítico de Ayrson Heráclito, artista com quem já colaborou inúmeras vezes e mantém intensa troca há muitos anos. Radicado em Nova York, Martiel é um dos mais prestigiados performers da atualidade e já se apresentou em importantes instituições, como o Solomon R Guggenheim Museum, de Nova York (EUA); El Museo del Barrio, Nova York (EUA), Stedelijk Museum, Amsterdam (Holanda); The Museum of Fine Arts Houston (EUA), entre outros. Ganhador de inúmeros prêmios, seus trabalhos também integram os acervos permanentes do Solomon R Guggenheim Museum, Nova York (EUA); The Pérez Art Museum Miami (Miami, EUA); do Museu de Arte do Rio (MAR), Rio de Janeiro, entre outros. Neste momento, o artista apresenta uma grande exposição retrospectiva no Museo del Barrio, também na cidade de Nova York, curada pelo diretor da instituição, Rodrigo Moura.
Nos trabalhos desenvolvidos para esta mostra, Martiel investiga as dinâmicas em torno dos corpos originários e diaspóricos, explorando questões de resistência e resiliência nos diferentes contextos da colonização. Desta forma, o artista tece conexões com a realidade brasileira em diferentes núcleos através da religiosidade (como o Candomblé), dos símbolos (bandeiras e medalhas) e do território (demarcações e disputas). Em obras muito sintéticas e de grande potência, Martiel transforma sua existência em uma experiência radical de arte. No texto crítico desenvolvido para a mostra, Ayrson Heráclito define com precisão a força de seu trabalho: “podemos pensar o seu discurso artístico enquanto a voz dissonante de um sujeito negro, queer, desterrado e imigrante em constante embate com as politicas de assujeitamento do seu tempo. Apresentando um arquivo de situações, onde racismo, sexismo, colonialismo e utopismos se entrecruzam nas mais torpes e sádicas violências, o artista produz um manifesto antirracista e libertário. A poética da sua obra desencadeia na audiência um desconfortável susto ético e político”, conclui o curador.
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