A arqueologia busca desvendar mistérios e trazer luz ao conhecimento sobre civilizações antigas. A análise química do pó de estrelas pode ser usada para datar e identificar materiais encontrados em sítios arqueológicos. A datação por carbono-14 é uma técnica comum usada para determinar a idade dos materiais orgânicos. É com esta analogia entre arqueologia e arte contemporânea que se tem a individual “Pó de Estrelas” de Anna Paes, com curadoria de Paula Borghi.
“Pó de estrelas” é uma metáfora poética que remete à nossa conexão com o cosmos e a natureza, seja ela animal ou vegetal, que lembra que somos feitos dos mesmos elementos que compõe as estrelas e que estamos interligados a todo universo. Uma perspectiva cósmica que pode ajudar a se desenvolver uma consciência mais ampla e para se compreender a importância de cuidar da Terra, de Gaia, independente da forma que esta seja nomeada. Ela desempenha um papel importante como tema e fonte de inspiração de Anna Paes, enquanto a arte é a ferramenta utilizada por ela para se comunicar com o mundo. Assim, em“Pó de Estrelas”o uso de pedras, pigmentos, fragmentos e objetos coletados em campo traduzem para a linguagem visual uma paisagem arqueológica e mítica.
A exposição conta com cerca de 40 trabalhos produzidos entre 2021 e 2024 e se relaciona diretamente com a formação da artista e antropóloga Anna Paes.
“O processo criativo e de produção dos trabalhos realizados por Anna Paes buscam por uma conexão da humanidade com a natureza. A concepção da paisagem de forma ficcional ou cartográfica apresentada pela artista nos instiga a imaginar outras possibilidade de nos relacionarmos com a Terra” (Paula Borghi)
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