A exposição de Pol Taburet, com texto curatorial de Guillaume Blanc-Marianne, é uma imersão profunda na complexidade e miscigenação da cultura, tratada não como uma entidade monolítica, mas como um emaranhado rico e dinâmico de influências, histórias e interações. Taburet, pertencente a uma geração globalizada, navega por este “lodo lamaçento” cultural, coletando e recontextualizando elementos dispersos para criar uma tapeçaria artística que desafia fronteiras e definições tradicionais.
Autodefinido como “neo-afro-romântico”, Taburet busca inspiração na liberdade do romantismo, abraçando as contradições e as zonas limites entre o real e o imaginário, o passado e o futuro, e o mito versus fato. Esta abordagem é uma forma de “crítica moderna da modernidade”, onde o artista contrapõe ao realismo uma visão irrealista e crítica, ecoando a preocupação romântica com os impactos da modernização e a perda de uma conexão espiritual com o mundo natural.
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