No mês em que é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Instituto Inclusartiz lança o programa Amazônia, agora, projeto multidisciplinar que convida o público a se aproximar dos olhares que partem da maior floresta tropical do mundo e de seus múltiplos agentes. Por meio da união de produções e pesquisas pensadas a partir do complexo amazônico, o novo projeto permanente do instituto, que conta com patrocínio da Icatu, do VLT Carioca e do Instituto CCR, será dividido em três eixos: expositivo — que contará com uma série de exposições, coletivas e individuais, de narrativas e pesquisas em torno de artistas e da cultura visual amazônica; experimental — uma programação de estudos, conversas, oficinas e projeções de obras audiovisuais intitulada Laboratório Amazônico —; e pesquisa — ativação de parcerias e residências com outras organizações, instituições e projetos artísticos que estabeleçam intercâmbios entre vozes de diferentes estados. Neste âmbito, é inaugurada a exposição O Sagrado na Amazônia, coletiva que apresenta as diferentes manifestações do divino na região amazônica, a partir dos olhares de 30 artistas e coletivos. Com a curadoria de Paulo Herkenhoff — pesquisador que há mais de 40 anos se dedica ao fomento da produção artística no Norte do país e ao debate crítico acerca do conceito histórico de “visualidade amazônica” —, a mostra irá ocupar o térreo do Centro Cultural Inclusartiz. Dividida em diversos núcleos, a coletiva, concebida com a colaboração de Lucas Albuquerque — pesquisador independente e curador do programa de residências artísticas da instituição carioca —, aborda os mitos e rituais indígenas, a relação com o sagrado pautado pelo sincretismo afro-amazônico e os festejos e cultos de origem cristã, evidenciando a profunda conexão entre o homem e a natureza no território amazônico e estabelecendo a preservação ambiental como mecanismo principal para perpetuar a cultura e os saberes defendidos pelos povos representados. O Sagrado na Amazônia conta com uma grande presença de artistas originários da região amazônica brasileira, como Denilson Baniwa e Rita Huni Kuin, e também de povos da Amazônia Internacional, como a peruana Lastenia Canayo. São 75 trabalhos produzidos a partir de diversos suportes, entre pinturas, fotografias, vídeos, objetos e esculturas; além de documentos históricos.
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