O Museu Histórico da Cidade do Rio de Janeiro apresenta a exposição coletiva “O mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres”, no dia 19 de outubro de 2024 (sábado), das 11h às 16h, com curadoria de Fabricio Faccio, montada no 3º andar do pavilhão de exposições do MHC RIO.
A mostra terá a participação de 36 artistas, desde nomes consolidados na cena artística até novos talentos que vêm se destacando no cenário da arte contemporânea que exploram, através de suas obras, o diálogo entre Arte e Natureza. São eles, Aiyon Chung, Alexandre Pinheiro, Aline Mac Cord, Ana Holck, Ana Miguel, Athos Bulcão, Bernardo Liu, Carlos Zilio, Carolina Kasting, Cela Luz, Diogo Bessa, Duda Moraes, FOGO, Galvão, Jade Marra, Jeane Terra, Jorge Cupim, Lourdes Barreto, Luis Moquenco, Luiz Eduardo Rayol, Luiza Donner, Marcelo Jou, Maria Gabriela Rodrigues, Matheus Mestiço, Matheus Ribs, Mirela Cabral, Nuno Ramos, Paulo Agi, Pedro Varela, Rena Machado, Ruan D’Ornellas, Thales Pomb, Vera Schueler, Vinícius Carvas, Willy Chung e Zilah Garcia. Durante o evento de abertura, a artista Carolina Casting fará, às 14h, a performance “Amar-u: corpo-expandido ciborgue”, que parte do Manifesto Ciborgue, de Donna Haraway, escrito em 1985, que explora a ideia do ciborgue como uma figura híbrida que desafia as fronteiras tradicionais entre natureza e cultura, humano e máquina, orgânico e artificial.
A exposição “O mistério das coisas por baixo das pedras e dos seres”, tem o seu título extraído do poema “Tabacaria” de Fernando Pessoa, e mergulha na interconexão entre arte e vida, desafiando as barreiras que separam o humano do não-humano. Com um convite à reflexão, a mostra propõe que o público explore a interdependência entre o ser humano e a Natureza, revelando como as práticas artísticas contemporâneas podem servir como catalisadoras de um novo olhar sobre o futuro do nosso planeta, oferece uma abordagem que se alinha à urgência da crise climática, propondo alternativas para a nossa maneira de ser e de habitar o mundo.
“O desafio diante da crise climática emerge de uma chave ambígua, onde aquilo que buscamos controlar e subjugar, no cerne da epistemologia moderna, carrega consigo não apenas a promessa de engenho e poder, mas também a semente de nossa própria destruição”, afirma Fabricio Faccio, que completa: “A separação entre humano e Natureza se mostra impossível; repensar essa relação é uma necessidade imperativa”.
Através de uma seleção cuidadosa de obras entre desenhos, esculturas, pinturas, instalação, performance e objetos, a exposição instiga o público a repensar suas relações com o ambiente, ressaltando a arte como uma ferramenta poderosa para imaginar novas possibilidades e caminhos para um futuro mais sustentável e harmonioso.
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