A exposição O Meio é a Massagem, com curadoria de Mariane Beline, retoma uma interessante anedota ligada a Marshall McLuhan, filósofo e comunicador canadense, que em 1967 publicou o livro com o título intrigante que troca “mensagem” por “massagem”. Essa alteração, seja acidental ou intencional, gerou amplas especulações e se tornou um ponto de partida para debates conceituais que ainda ecoam na contemporaneidade. A mostra se aprofunda na ideia de que os meios tecnológicos moldam nossa percepção e processamento da informação, explorando como isso se reflete na arte visual através das “plataformas plásticas”, abrangendo uma diversidade de técnicas e materialidades que expandem as fronteiras da expressão artística.
A exposição destaca o diálogo entre artistas contemporâneos emergentes e aqueles já consolidados, criando um tecido conectivo repleto de experimentação, desafio às normas e contágio criativo. Longe de se limitar às definições rígidas dos meios, a mostra celebra a diversidade do pensamento visual que se manifesta no espaço expositivo, promovendo um encontro entre gerações de artistas que, juntos, refletem sobre a circularidade do tempo e a interconexão das formas artísticas.
Artistas como Alberto da Veiga Guignard, Antônia Perrone, Bruna Amaro, entre outros, demonstram como as influências se cruzam e se amalgamam, evidenciando uma apreciação mútua entre as diversas abordagens artísticas. A exposição não se apega apenas às relações formais, mas se expande em uma articulação poética que dissolve as barreiras entre as técnicas, promovendo um diálogo transgeracional que ressalta a contaminação cruzada inerente ao campo das artes visuais na era da informação.
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