A partir do dia nove de setembro, o pintor e gravador Sergio Fingermann realiza a exposição O Espaço da Pintura, na DANGaleria Contemporânea, no Jardim Europa, na Zona Sul de São Paulo. A mostra, que celebra 50 anos de carreira e 70 anos de idade do artista, conta com entrada gratuita e apresenta 40 obras inéditas, fruto dos seus dois últimos anos de trabalho. De segunda a sábado, das 11h às 17h, os visitantes podem conferir a exposição, que conta com a curadoria do crítico Agnaldo Farias, também autor de um livro que leva o mesmo título da exposição e que retrata a fase contemporânea do trabalho de Sergio. As telas apresentadas na mostra da Dan Galeria Contemporânea ainda dialogam com outras do artista que seguem expostas no Museu Lasar Segall até o dia seis de novembro. Juntas, as duas exposições de Fingermann, contabilizam a marca de 100 obras de um mesmo artista em cartaz, simultaneamente
“Há dois anos essas diversas telas estavam apoiadas nas paredes do meu ateliê, algumas prontas e outras não. Todas elas compõem o que intitulei de O Espaço da Pintura e, ao longo deste tempo, me sugeriram novos temas a desenvolver e, por vezes, até mesmo me confundiam com perspectivas falsas e percepções enganosas do real”, explica o artista. Fingermann ficou conhecido no meio por provocar liberdade de pensamento através de suas obras. Nesta coleção, o artista explica que não há uma obra destaque, uma vez que ele apresenta criações que se complementam e que, juntas, recriam um novo cenário e fundem elementos do real e do lúdico. As telas, que chegam a medir 2x3m, representam a coxia do teatro em andaimes, cadeiras, escadas, cortinas e outros signos recriados em tinta óleo sobre tela, considerada a técnica mais tradicional de pintura.
De acordo com o pintor e gravador, as sensações que teve ao longo desse período lembraram a experiência de entrar nos bastidores do teatro e ver ali painéis pintados, o mobiliário e elementos de peças teatrais que não conhecemos o texto. “As telas são um convite para vagar sem sentido, se deixar ser levado por sugestões inesperadas e pelas sombras que encontramos. Elas provocam sonhos e são formadas por fragmentos que habitam um espaço real, como andaimes e estruturas que constroem o mundo que habitamos”, finaliza ele que é responsável por um projeto digital em prol da democratização da arte através das suas redes sociais (@sergiofingermann). Durante a pandemia, Sergio deu início a uma série de lives em suas redes sociais, que hoje já colecionam mais de 40 mil visualizações cada, e apresenta o mundo artístico para o público, sobretudo os mais jovens, de maneira descomplicada.
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