Detalhe da obra de Gabriel Loew – Crédito: Divulgação / ArteFASAM Galeria
A ArteFASAM Galeria em seu espaço de SP, inaugura o ano de 2025 com a primeira exposição individual de Gabriel Loew, intitulada “Ninho”, com curadoria de Arthur Palhano, neste sábado dia 08/fevereiro/2025, de 11h às 17h, .
O conceito da mostra de Gabriel Loew gira em torno da criação da identidade, da permanência da memória e da maneira como percebemos, absorvemos e vivenciamos imagens, sensações e momentos. A exposição propõe uma reflexão profunda sobre a construção contínua da identidade em uma pintura, que não é fixa, mas sim um processo dinâmico e fragmentado, em que o passado e o presente se entrelaçam de maneira fluida. Ao mesmo tempo, questiona a forma como nossa percepção visual, saturada de estímulos, impacta nossa memória e a maneira como nos conectamos com o mundo e com nós mesmos. A obra de Loew, ao manipular imagens, matéria e texturas, busca a formação de nossa própria memória, levando o espectador a refletir sobre o papel das imagens na construção da experiência humana e no distanciamento do tempo.
Loew estabelece um diálogo entre o visível e o invisível, a presença e a ausência, criando uma síntese poética e sensorial que amplia a compreensão do tempo e da memória.
A exposição é composta por pinturas, em sua maioria em dois suportes principais: tela e madeira. Trazendo a tradição pictórica com uma abordagem contemporânea, onde a materialidade e a forma dialogam com o conceito de memória viva, explorado por Loew.
“O trabalho de Loew não é uma busca incessante por refrões. Nele, conjura imagens que, mais do que simplesmente representam, convidam o espectador a refletir sobre o próprio ato de recordar. Em uma pintura quase translúcida em alguns momentos, Loew tenta reproduzir a forma como imagem e memória são capturadas, criando atmosferas de indeterminação que sugerem fotos antigas, desvanecendo-se no tempo, ou aves paradas, que flutuam estáticas sem um destino claro. São pinturas que não se limitam ao plano da representação objetiva, mas que oscilam de forma fluida entre o invisível e o visível, entre a permanência e a transitoriedade, como se a memória fosse feita de recortes, pequenos prelúdios onde detalhes desvanecem à medida que são formados.“ (Arthur Palhano)
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