No outono de 1924, um jovem pintor e refugiado armênio chamado Vosdanig Manuk Adoian mudou-se para a cidade de Nova York e adotou um novo nome: Arshile Gorky. Com esse gesto, o artista (c. 1904-1948) iniciou uma jornada de auto-reinvenção e inovação estética que paralelamente acompanharia a transformação de Nova York, de uma cidade emergente para uma metrópole pujante e um epicentro cultural. Em um ano que viu Manhattan sediar a estreia de “Rhapsody in Blue” de George Gershwin, a inauguração pública da Morgan Library, a conclusão do arranha-céu dourado conhecido como American Radiator Building e, em muitos aspectos, o nascimento do Renascimento do Harlem, Gorky estabeleceu-se na cidade e começou a trilhar um caminho rumo a tornar-se um dos artistas mais significativos da vanguarda americana.
Neste setembro, a Hauser & Wirth celebrará o centenário da chegada de Gorky a Nova York com uma apresentação especial em seu espaço na Wooster Street, a poucos quarteirões do endereço original do artista no West Village. “Arshile Gorky. New York City” apresentará pinturas e trabalhos em papel, muitos não vistos em mais de 40 anos, que destacam o desenvolvimento do mestre de uma linguagem artística que, em última análise, seria tão singular – e consequente – quanto a cidade americana que foi seu lar.
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