O Museu Marmottan Monet apresenta exposição com mais de uma centena de obras de coleções públicas e privadas que foram reunidas para (re)descobrir um dos primeiros movimentos pós-modernos baseados no questionamento da abstração e no retorno à figura. Com curadoria de Patrick Mauriès, a exposição homenageia artistas que participaram desse movimento, como o francês Christian Bérard (1902-1949), os russos Pavel Tchelitchew (1898-1957), Eugène (1899-1972) e Léonide Berman (1898-1976) e o holandês Kristians Tonny (1907-1977). Reunidos pela primeira vez em Paris na década de 1920, eles participaram da cena artística americana, inglesa e italiana. Em fevereiro de 1926, uma exposição na Galerie Druet em Paris foi o evento artístico e social da temporada. Apresentava um grupo de jovens pintores que se davam conta do esgotamento da abstração modernista e propunham o retorno a uma nova forma de figuração. Podemos ver a partir deste grupo de artistas, o primeiro movimento pós-moderno de certa forma na história. O crítico Waldemar George, que logo percebeu o significado desta exposição, batizou os pintores assim reunidos de “neorromânticos” ou “neo-humanistas”. Marginal apenas na aparência, este capítulo pouco conhecido da história da arte moderna, cria pontes entre Picasso, o surrealismo, a arte figurativa do século XX e as artes cênicas, principalmente a ópera e o balé, interesses pelos quais criaram espetáculos memoráveis.
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