No próximo fim de semana, o Museu Afro Brasil Emanoel Araujo, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, prestes a completar 20 anos de existência, reabre a exposição “Tributo a Emanoel Araujo” e inaugura duas novas mostras: “Wagner Celestino: Caminhos do Samba” e “Entre Linhas: Aurelino dos Santos e Rommulo Vieira Conceição”. As três exposições serão abertas ao público no sábado, 6 de junho de 2024, às 11h, em diferentes espaços do museu. A entrada é gratuita.
“Essas exposições aproximam e celebram quatro artistas extraordinários, num momento decisivo para o Museu Afro Brasil, prestes a completar 20 anos de existência”, sublinha Hélio Menezes, diretor artístico da instituição, e que assina a curadoria das três mostras. “É quando o Museu volta os olhos para a sua própria história, a constituição de seu próprio acervo, reapresentando-o e rearranjando-o à luz de diálogos novos, inéditos – e, assim, qual sankofa, vira para trás para mirar para a frente”, completa.
O “Tributo a Emanoel Araujo” reabre na recepção do térreo, com as novas peças que integram o programa ‘Singular Plural’, programa dedicado à acessibilidade na mediação do acervo e das exposições temporárias do Museu. A mostra apresenta reproduções táteis de obras de Emanoel Araujo, artista e fundador do Museu Afro Brasil, e disponibiliza a audiodescrição do vídeo que compõe o acervo.
A mostra “Wagner Celestino: Caminhos do Samba” é uma homenagem à rica tradição do samba paulistano. A partir do olhar sensível do fotógrafo Wagner Celestino, a exposição retrata figuras lendárias do samba, como Seu Nenê da Vila Matilde, Xangô da Vila Maria e Carlão do Peruche. Instalado sob a marquise do museu, na área externa, o acervo apresentará as fotografias acompanhadas de biografias dos homenageados.
A exposição “Entre Linhas: Aurelino dos Santos e Rommulo Vieira Conceição”, que estará disponível no térreo do Museu, coloca em diálogo os artistas soteropolitanos, explorando a profunda relação que ambos têm com os espaços físicos e sociais que os cercam. Aurelino dos Santos apresenta a complexidade urbana de Salvador em suas 28 pinturas, reordenando o caos urbanístico com cores vibrantes e elementos do cotidiano. Rommulo Vieira Conceição, com duas esculturas, transforma objetos do dia a dia em instalações que desafiam as fronteiras entre o interno e o externo.
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